¨Se por evolução científica e progresso intelectual queremos significar a libertação do home da crença supersticiosa em força do mal, demônios e fadas, e no destino cego - em suma, a emancipação do medo - então a denúncia daquilo que atualmente se chama de razão é o maior serviço que a razão pode prestar.
(Horkheimer)
Chamamos modernidade ao período que se
esboça no Renascimento, desenvolve-se na Idade Moderna e atinge seu auge na
Ilustração, no século XVIII. O paradigma de racionalidade que então se delineia
é o de uma razão que, liberta de crenças e superstições, funda-se na própria
subjetividade e não mais na autoridade. Sob esse aspecto, merece destaque a
discussão sobre os métodos, presente na filosofia a partir de Descartes, Bacon,
Locke, e, no âmbito da ciência, em Galileu, Kepler e Newton.
No entanto, a esperança de encontrar na
razão a compreensão da realidade e do sujeito, bem como a possibilidade de agir
de forma eficaz sobre a natureza, denominando-a, apresentou-se como
empreitada cada vez mais difícil, senão inviável. Dessa desconfiança nutrem-se
pensadores que começam a colocar em xeque o primado da razão e aquele modelo de
racionalidade, cuja crítica se delineia no final do século XIX e início do XX.
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